Atualmente, a principal polêmica no Campo do Treinamento Esportivo se dá entre as metodologias Globais e Analíticas. Na primeira, as ações dos jogadores são treinadas individualmente, basicamente por meio de repetição, dificilmente trazendo algum aspecto cognitivo para o treino.
Já na segunda metodologia, o treino é baseado na idéia do jogo como um todo. Treina-se a partir da especificidade da modalidade e coletividade das ações. Por exemplo, o fundamento passe é trabalhado em uma atividade onde ele esteja inserido no contexto do jogo formal Além de executar tal ação, o jogador deverá também executar outras, como criar linhas de passe, domínio, condução.
Contudo, no ano passado, o Borussia Dortmund trouxe mais um ingrediente para essa discussão. A idéia de que na Europa só se trabalha jogos reduzidos caiu por terra quando a equipe do treinador Jürgen Klopp apresentou o Footbonaut, uma máquina para treinamentos analíticos de passe.
O equipamento realiza passes de diversas direções automaticamente para um jogador no centro de um campo de aproximadamente 14×14 metros. As quatros paredes que cercam esse “mini campo” são repletas de mini gols com luzes nas suas respectivas traves. Ao receber a bola, o jogador deve realizar o passe na meta indicada pela luz.
Desse modo, o treino passa a trabalhar não somente passe, mas também domínio, visão de jogo, atenção, concentração e precisão. As variáveis avaliadas durante a atividade são número de acertos, velocidade do passe, precisão e frequência cardíaca.
Confira o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=WhAyX81zP2M